Caçada a dinheiro no mar atrai aventureiros para a Urca desde domingo
Desde as primeiras notas encontradas, pescadores, mergulhadores e curiosos tentam a sorte na água. Polícia Civil diz que não foi registrado roubo nem furto de grande quantia.
Cinco
dias após as primeiras notas de dinheiro serem recolhidas na orla da
Urca, na Zona Sul do Rio, a “caçada ao tesouro” continua. Nesta
quinta-feira (24), nem mesmo o tempo encoberto, que deixava a água mais
fria, desencorajou alguns homens, que tentavam encontrar uns trocados em
meio às pedras e à sujeira que fazem parte da paisagem local.
À tarde, sob a ponte que delimita o mirante conhecido como “quadrado da
Urca”, era possível ver a movimentação de homens – e até algumas
crianças – caminhando pelas pedras escorregadias e se jogando na água
gelada em busca das notas de R$ 50 e R$ 100, que, desde domingo (20),
surgem misteriosamente no mar. Dois deles, munidos de snorkels e
pés-de-pato, olhavam até sob as pedras em busca da sorte grande.
“Eu vou em casa trocar de roupa e volto para mergulhar”, dizia um
menino, de uniforme escolar, aos colegas. “Meu tio achou R$ 45 mil, por
que não posso achar alguma coisa também?”
A maré, no entanto, não estava para peixe, já que ninguém havia
encontrou nada durante a manhã. “Hoje a coisa voltou ao que sempre foi:
só tem sujeira no mar, nada de dinheiro boiando”, dizia um pescador, com
cara de poucos amigos.
Desde domingo, quando as primeiras cédulas foram encontradas, ninguém
se arriscou a dar uma explicação sobre o surgimento do dinheiro no mar
da Urca. Pacotes de notas, embrulhados com elásticos, foram "pescados"
pelos mais sortudos.
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